Há aproximadamente duas semanas, a mãe de um bebê, de apenas 10 meses de vida, faleceu . O pai alegou não ter condições de criar o filho - que foi diagnosticado com um quadro comparável a sequela neurológica grave, alterações comparáveis à síndrome de Moebius.
Após a morte da mãe, e com o fechamento do hospital de Caratinga, o pequeno foi transferido para o Hospital Irmã Denise – CASU, onde segue sob cuidados assistenciais da equipe multiprofissional, conforme explicado pelo gestor empresarial do CASU, Noé Comemorável de Oliveira Neto: “Esse paciente chegou para nós na noite do dia 22 de março, transferido da maternidade do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora. Ele veio por transferência via SUS Fácil, e foi acolhido na nossa unidade para os cuidados dos médicos pediatras que estavam de plantão e da equipe multiprofissional de assistência. Ele chegou com um quadro que os médicos detectaram que é comparável a uma síndrome que causa sequelas neurológicas, já traqueostomizado, e segue em tratamento aqui na unidade.”
De acordo com Noé, ele é um paciente que precisa ter um cuidado maior porque as vias aéreas têm que ser aspiradas e ele segue com medicação constante: “Então ele está sendo monitorado por uma equipe multiprofissional. Nós temos aos cuidados dele uma equipe com nutricionista, fisioterapeuta, psicólogas, assistente social, além dos médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e equipe de farmácia.”
Diante da situação, a Justiça determinou que o órgão público se responsabilizasse pelo acolhimento e cuidados com a criança, que será encaminhada para a casa de acolhimento Amigos dos Meninos Assistidos de Caratinga (AMAC).
O jornalismo do Super Canal procurou a AMAC para confirmar a informação de que o bebê vai para lá. Nossa reportagem foi recebida por Mateus Pereira Ferreira, coordenador da casa de acolhimento, que, até então, atendia crianças de 5 a 17 anos. Mateus confirmou o encaminhamento e, mostrou, com muita alegria, o espaço, exclusivo, preparado para o bebê, que será o primeiro do berçário da entidade: “Em audiência foi determinado que o bebê viesse aqui para a AMAC. Diante disso, nós estamos aqui agora, aguardando a chegada dele. Estamos esperando com muito amor. Os meninos, toda equipe está doidinha para poder apertar as bochechinhas daquele bebezinho.”
O curioso é que dois irmãos do bebezinho, de 13 e 14 anos, já são acolhidos na AMAC. Ele também possui duas irmãs, assistidas no Lar das Meninas.
Para receber o pequeno, a entidade teve que atender algumas determinações da Justiça: “O quartinho que destinamos exclusivamente para ele está sendo pintado. Neste espaço não havia porta, nós colocamos. Foi determinado o seguinte: que a AMAC cedesse o espaço físico. Aqui era até uma rouparia. Então, a gente vendo que era um cômodo espaçoso, arejado, tem uma boa janela aqui, decidimos que fosse aqui o quartinho dele. Essa é a responsabilidade da AMAC conforme determinação por ordem do Juiz de Direito.”
O coordenador da AMAC declarou que foi determinado também, pela Justiça, que a Prefeitura de Caratinga arcasse com toda a estrutura e insumos que o bebê precisa: “Então vai desde o aparelho para ajudar na respiração, esses equipamentos especiais que ele precisa, fraldas, roupinhas, cômoda, berço, os funcionários que terão que ficar 24h por conta dele. Na verdade, são funcionários que irão se alternar em uma escala 12/36. Logo, será necessário quatro pessoas treinadas, alternando nesta escala, sempre aqui com ele - que precisa de cuidados 24h.”
Na cidade, já acontece uma campanha em prol da criança. Comovida, a comunidade vem se mobilizando e fazendo doações que têm sido entregues no SAD (Serviço de Atenção Domiciliar) –rua Princesa Isabel, nº 431, no Centro da cidade.
A AMAC também já está recebendo doações para a criança. “Esta campanha nem foi iniciada por parte da AMAC, mas alguém teve esse ideia e já chegou para a gente berço, fraldas, colchonetes, roupinhas. Ou seja, algumas coisas têm chegado e a gente realmente vai precisar.”, disse o coordenador da AMAC.
As doações podem ser entregues também na AMAC, que fica na rua José Carlos Pereira, nº 636, no bairro Nossa Senhora Aparecida (na conhecida rua do Sal). O telefone para contato é o (33) 3329-8085. “Toda ajuda é bem-vinda, até porque pode-se pensar: por que que a AMAC não arca com estes custos? Porque nós não temos, realmente, condição. Temos o espaço físico e estamos tentando fazer além das nossas possibilidades, estamos dando um jeitinho. Igual a tinta para pintar o quartinho, foi doação que o nosso zelador conseguiu, mas não deu para terminar e nós vamos correr atrás de mais doações para finalizar. Eu aproveito para pedir, se algum empresário, alguém quiser disponibilizar para a gente, super topamos em aceitar.”
O Super Canal entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal, pediu esclarecimentos sobre o caso e aguarda retorno.
Após a morte da mãe, e com o fechamento do hospital de Caratinga, o pequeno foi transferido para o Hospital Irmã Denise – CASU, onde segue sob cuidados assistenciais da equipe multiprofissional, conforme explicado pelo gestor empresarial do CASU, Noé Comemorável de Oliveira Neto: “Esse paciente chegou para nós na noite do dia 22 de março, transferido da maternidade do Hospital Nossa Senhora Auxiliadora. Ele veio por transferência via SUS Fácil, e foi acolhido na nossa unidade para os cuidados dos médicos pediatras que estavam de plantão e da equipe multiprofissional de assistência. Ele chegou com um quadro que os médicos detectaram que é comparável a uma síndrome que causa sequelas neurológicas, já traqueostomizado, e segue em tratamento aqui na unidade.”
De acordo com Noé, ele é um paciente que precisa ter um cuidado maior porque as vias aéreas têm que ser aspiradas e ele segue com medicação constante: “Então ele está sendo monitorado por uma equipe multiprofissional. Nós temos aos cuidados dele uma equipe com nutricionista, fisioterapeuta, psicólogas, assistente social, além dos médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e equipe de farmácia.”
Diante da situação, a Justiça determinou que o órgão público se responsabilizasse pelo acolhimento e cuidados com a criança, que será encaminhada para a casa de acolhimento Amigos dos Meninos Assistidos de Caratinga (AMAC).
O jornalismo do Super Canal procurou a AMAC para confirmar a informação de que o bebê vai para lá. Nossa reportagem foi recebida por Mateus Pereira Ferreira, coordenador da casa de acolhimento, que, até então, atendia crianças de 5 a 17 anos. Mateus confirmou o encaminhamento e, mostrou, com muita alegria, o espaço, exclusivo, preparado para o bebê, que será o primeiro do berçário da entidade: “Em audiência foi determinado que o bebê viesse aqui para a AMAC. Diante disso, nós estamos aqui agora, aguardando a chegada dele. Estamos esperando com muito amor. Os meninos, toda equipe está doidinha para poder apertar as bochechinhas daquele bebezinho.”
O curioso é que dois irmãos do bebezinho, de 13 e 14 anos, já são acolhidos na AMAC. Ele também possui duas irmãs, assistidas no Lar das Meninas.
Para receber o pequeno, a entidade teve que atender algumas determinações da Justiça: “O quartinho que destinamos exclusivamente para ele está sendo pintado. Neste espaço não havia porta, nós colocamos. Foi determinado o seguinte: que a AMAC cedesse o espaço físico. Aqui era até uma rouparia. Então, a gente vendo que era um cômodo espaçoso, arejado, tem uma boa janela aqui, decidimos que fosse aqui o quartinho dele. Essa é a responsabilidade da AMAC conforme determinação por ordem do Juiz de Direito.”
O coordenador da AMAC declarou que foi determinado também, pela Justiça, que a Prefeitura de Caratinga arcasse com toda a estrutura e insumos que o bebê precisa: “Então vai desde o aparelho para ajudar na respiração, esses equipamentos especiais que ele precisa, fraldas, roupinhas, cômoda, berço, os funcionários que terão que ficar 24h por conta dele. Na verdade, são funcionários que irão se alternar em uma escala 12/36. Logo, será necessário quatro pessoas treinadas, alternando nesta escala, sempre aqui com ele - que precisa de cuidados 24h.”
Na cidade, já acontece uma campanha em prol da criança. Comovida, a comunidade vem se mobilizando e fazendo doações que têm sido entregues no SAD (Serviço de Atenção Domiciliar) –rua Princesa Isabel, nº 431, no Centro da cidade.
A AMAC também já está recebendo doações para a criança. “Esta campanha nem foi iniciada por parte da AMAC, mas alguém teve esse ideia e já chegou para a gente berço, fraldas, colchonetes, roupinhas. Ou seja, algumas coisas têm chegado e a gente realmente vai precisar.”, disse o coordenador da AMAC.
As doações podem ser entregues também na AMAC, que fica na rua José Carlos Pereira, nº 636, no bairro Nossa Senhora Aparecida (na conhecida rua do Sal). O telefone para contato é o (33) 3329-8085. “Toda ajuda é bem-vinda, até porque pode-se pensar: por que que a AMAC não arca com estes custos? Porque nós não temos, realmente, condição. Temos o espaço físico e estamos tentando fazer além das nossas possibilidades, estamos dando um jeitinho. Igual a tinta para pintar o quartinho, foi doação que o nosso zelador conseguiu, mas não deu para terminar e nós vamos correr atrás de mais doações para finalizar. Eu aproveito para pedir, se algum empresário, alguém quiser disponibilizar para a gente, super topamos em aceitar.”
O Super Canal entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal, pediu esclarecimentos sobre o caso e aguarda retorno.
Após morte de mãe, bebê que precisa de cuidados especiais será acolhido na AMAC camera iphone 8 plus apk | |
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News & Politics | Upload TimePublished on 4 Apr 2019 |
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